Mensagem de Páscoa: Jesus é a nossa Páscoa

A data de comemoração à Páscoa é uma das mais importantes do calendário cristão e de toda a sociedade ocidental. Porém, seria essa aplicação cultural o aspecto mais importante sobre a Páscoa? Nessa mensagem de Páscoa, refletiremos sobre a importância e o verdadeiro sentido da Páscoa.

Entretanto, mesmo com tanta informação, as pessoas ainda não entendem o real sentido. É preciso, portanto, relembrar o verdadeiro significado. E mais do que isso, é necessário viver de forma condizente com esse entendimento.

A palavra “Páscoa” tem origem na palavra hebraica Pessach, que significa “passagem”.

É importante fazer um paralelo entre a Páscoa no Antigo e no Novo Testamento.

Na nossa Páscoa, Jesus nos libertou do cativeiro — do império das trevas — para a sua gloriosa luz. Ele nos tirou deste mundo de horror, de uma condenação certa, e nos transportou para o seu Reino de luz. Tomamos por base o texto de I Coríntios 5.7.

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Purificai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós
I Coríntios 5.7

A origem da Páscoa

Os israelitas viviam como escravos de Faraó no Egito. Deus, então, levantou Moisés para libertar o povo das mãos de seus opressores.



A forma como Deus age, muitas vezes, nos parece diferente do que estamos acostumados…

Ele poderia, simplesmente, ter destruído Faraó em um instante e tirado o povo do cativeiro de maneira imediata. No entanto, Deus é um Deus de detalhes e propósitos.

Após um período marcado por muitos sinais e maravilhas – as terríveis pragas do Egito – e com a insistente recusa de Faraó em deixar ir o povo, Deus traz uma última e terrível praga sobre o Egito: A Praga dos Primogênitos.

Naquela noite, Deus ordenou que cada família sacrificasse um cordeiro e passasse o sangue nas portas de suas casas. Esse sinal protegeria os lares durante a última praga que cairia sobre o Egito. Então, o anjo da morte “passou por cima” das casas marcadas, poupando os primogênitos israelitas — por isso o nome Páscoa.

Leia também: Tudo o que Deus faz é perfeito

O Significado da Páscoa para os hebreus

Em meio à essa última e terrível praga, Deus ordenou que o povo celebrasse uma cerimônia. Essa celebração deveria seguir regras muito específicas:

  • Comer pães ázimos (sem fermento);
  • Comer um cordeiro assado, junto com ervas amargas;
  • Retirar o sangue do cordeiro;
  • Ungir as entradas das cabanas com esse sangue;
  • Assar a carne do animal;
  • Reunir a família para um grande banquete;
  • No banquete, deveriam estar presentes os pães sem fermento e as ervas amargas, colhidas no deserto.

Mais do que um simples ritual, essa celebração — a Páscoa — deveria ser repetida de geração em geração, como um memorial do livramento poderoso que Deus concedeu ao Seu povo.

Eles deveriam se lembrar que, naquela noite, o Senhor deu um grande livramento aos israelitas e os libertou do terrível domínio de Faraó. E eles e seus descendentes deveriam sempre celebrar a Páscoa, a fim de reavivarem essa lembrança.



E este dia vos será por memória, e celebrá-lo-eis por festa ao Senhor; nas vossas gerações o celebrareis por estatuto perpétuo.
Êxodo 12.14

Mensagem de Páscoa para nós: libertação, perdão e esperança

Nós, cristãos, devemos entender que todos os ritos e cerimônias do antigo testamento apontam para Jesus. Não é diferente com a Páscoa. Tudo era uma representação daquilo que se cumpriria perfeitamente em Jesus.

Ora, visto que a lei é apenas uma sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca consegue aperfeiçoar aqueles que se aproximam de Deus com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, continuamente, eles oferecem
Hebreus 10.1

Assim como os judeus foram libertos do Egito, nós fomos libertos do domínio do pecado e da morte. O cordeiro simbolizava o próprio Jesus, o sacrifício perfeito que se entregou por nós.

Não à toa, Jesus foi morto durante a Páscoa – para deixar ainda mais evidente essa relação. A grande diferença: o cordeiro da Páscoa deveria ser sacrificado todo ano, mas Jesus se entregou de uma vez por todas. Não precisamos mais de sacrifícios de animais para nos purificar dos nossos pecados.

Jesus foi morto em nosso lugar, mas a história não acaba aqui. A morte de Jesus nos trouxe a redenção. E sua ressurreição e ascensão aos céus nos trouxe esperança. Assim como Ele vive, nós também viveremos. E um dia estaremos com Ele em uma grande ceia. Aleluia!

Devemos celebrar a Páscoa?

Muitas pessoas vêem problemas na forma como se celebra a Páscoa nos nossos dias. Alguns até enxergam elementos pagãos nesses símbolos que foram adicionados às comemorações.

Não podemos nos esquecer, também, do forte apelo comercial desta data. E nada tem mais apelo do que chocolates e sobremesas especiais, principalmente para as crianças.

Apesar disso, considero de muita importância celebrarmos, sim, esse momento. De uma forma diferente, é claro. Ao invés de nos esbaldarmos em doces, que nos lembremos de quão amargos sofrimentos Jesus suportou por nós. E de quão amarga seria a nossa vida sem Ele.

Que possamos nos lembrar que a verdadeira Páscoa é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. A verdadeira essência é essa: redenção, perdão, graça e esperança através de Jesus Cristo. É dia de expressarmos nossa gratidão a Deus por tudo o que Ele fez por nós, entregando Seu Filho em nosso lugar.

Um abraço. E uma Páscoa abençoada e cheia da presença do Senhor! Até a próxima.

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